domingo, 13 de setembro de 2009

A profissão

Em postagem anterior, comentei que gosto de ouvir pessoas desde quando era criança. Acreditei durante bastante tempo, que este gosto, associado a minha profissão eram os motivos, pelos quais, as pessoas costumam falar coisas particulares, mesmo quando ainda não tínhamos muita intimidade.
Mas, esta semana mudei de opinião. A profissão não forma caráter, nem ética, nem humaniza. Nem mesmo a religião é capaz disso. É claro que as más experiências da vida, podem contribuir de forma significativa para tantas pessoas “preferirem” viver em meio a tanta amargura.
Sei que tem dias que são mais nublados. Ainda assim, as nuvens escuras, carregadas, tem o seu charme. Enquanto alguns sempre estão a procura de algo de bom, de gostoso, de felicidade. Outros, estão sempre à procura do que se lamentar. Utiliza-se de cargos e poderes imaginados para se colocar em uma posição de superioridade.

Os ipês estão floridos



Peguei emprestado do Rubem este título porque nenhum outro representaria melhor este post. Semana passada ao voltar para casa já bastante tarde, em noite relativamente fria, durante a caminhada, que adoro, em uma mesma rua estavam 5 ipês amarelos. Um mais lindo que o outro.
O ipê sempre foi minha árvore preferida. Acho-os lindos, simpáticos, coloridos, estão sempre felizes. Um lugar que tem um ipê, naturalmente tem que ser diferente. Porque ele enseja algo de bom, de esperança, de único.
O ipê amarelo aciona em mim a “chave” da felicidade. Descobri, depois que li o Rubem, dizendo que os ipês são especiais, porque eles funcionam ao contrário, enquanto, todas as árvores, plantas, flores, florescem em setembro (na primavera). O ipê colori no inverno, quando tudo está cinza. Quando há folhas secas pelo chão. Por isso, ele é sinal de esperança.